"Ela chamava-te á razão, ela era chata e via coisas que tu não vias, chamavas-la de louca e que tinha grande imaginação, encaravas os sermões dela como piadas, os seus ciúmes como loucuras e seus avisos, como simples avisos. Agora vês-la ao fundo da rua, passando a sorrir, e lembras-te da razão que tinha, da capacidade com que ela lida com a saudade que te mata. Ela nunca te vai admitir nada, porque ela tem saudade, mas não fala, porque senão vai-te dizer: eu bem te avisei."
Este texto está fantástico! Por vezes, não encaramos as coisas que as pessoas nos dizem com a seriedade que era suposta, deixamos andar e depois, quando batemos no fundo, vamos dar-lhes razão, mas aí já vai ser tarde, aí essas pessoa já estarão longe
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